Apresentação dos primeiros candidatos
à Câmara e Assembleia Municipal

Assegurar <br>o desenvolvimento <br>do Porto

A ci­dade do Porto pre­cisa do «olhar in­sub­misso» da Co­li­gação PCP-PEV, de­fendeu, no dia 3, Ilda Fi­guei­redo, can­di­data à pre­si­dência da Câ­mara Mu­ni­cipal.

De­fender a au­to­nomia do Poder Local De­mo­crá­tico

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Na sexta-feira, ao final da tarde, vá­rias cen­tenas de pes­soas, de todas as idades, par­ti­ci­param na apre­sen­tação pú­blica dos pri­meiros can­di­datos da CDU à Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal do Porto, res­pec­ti­va­mente, Ilda Fi­guei­redo e Rui Sá, ini­ci­a­tiva que contou com a pre­sença de Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP. Ali es­ti­veram também, entre muitos ou­tros, as de­pu­tadas co­mu­nistas Vir­gínia Pe­reira e Diana Fer­reira, Pedro Car­valho, ve­re­ador na Câ­mara do Porto, Ho­nório Novo, eleito na As­sem­bleia Mu­ni­cipal, e Jaime Toga, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral e res­pon­sável pela Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto do PCP.

A sessão co­meçou com as vozes de Gui­lher­mino Mon­teiro, Gi­séla Lou­reiro, Olga Mar­tins e João Mes­quita, acom­pa­nhados por An­tónio Gon­çalves, na gui­tarra. Co­me­çaram com «Utopia» – numa «ci­dade sem muros nem ameias», com «gente igual por dentro e por fora» – pros­se­guiram com a «Ba­lada do sino» e ter­mi­naram com «Ali está o rio», temas de Zeca Afonso.

De­pois de Rui Sá (ver caixa) in­ter­veio Ilda Fi­guei­redo. A can­di­data co­meçou por re­cordar que, na­quele mesmo dia, 3 de Fe­ve­reiro, há 90 anos, em 1927, no Porto ini­ciou-se a pri­meira ten­ta­tiva re­vo­lu­ci­o­nária contra a di­ta­dura mi­litar. Foi também na­quela ci­dade que, em 31 de Ja­neiro de 1891, se re­gistou a pri­meira re­volta mi­litar de gente do povo e da cul­tura, an­te­ci­pando em 19 anos a re­vo­lução re­pu­bli­cada de 1910.

Citou, de se­guida, Eu­génio de An­drade, poeta que es­creveu: «O Porto é só uma certa ma­neira de me re­fu­giar na tarde, forrar-me de si­lêncio e pro­curar trazer à tona al­gumas pa­la­vras, sem outro fito que não seja o de opor ao corpo es­pesso destes muros a in­sur­reição do olhar». Ins­pi­rada nas pa­la­vras do poeta, ga­rantiu todo o seu «em­pe­nha­mento para trazer até esta casa as pa­la­vras, os pro­blemas, os so­nhos e as es­pe­ranças das gentes do Porto, que pre­tendem que re­solvam os seus pe­quenos e grandes pro­blemas, de­fen­dendo uma gestão mu­ni­cipal mais atenta às de­si­gual­dades e uma ci­dade mais in­clu­siva».

Pa­tri­mónio da hu­ma­ni­dade

«O Porto pre­cisa de quem con­si­dere que uma ci­dade cos­mo­po­lita e aberta ao mundo não pode ig­norar aqueles que cons­truíram o seu rico pa­tri­mónio ma­te­rial e ima­te­rial, as pes­soas, os por­tu­enses, que lhe deram vida, saber e sabor tão pe­cu­liar que ainda é pa­tri­mónio da hu­ma­ni­dade», re­feriu Ilda Fi­guei­redo, pro­me­tendo «per­sis­tência na luta pela igual­dade de acesso à ha­bi­tação con­digna, aos trans­portes pú­blicos sempre que ne­ces­sá­rios, a es­paços agra­dá­veis de lazer e con­vívio, à edu­cação pú­blica de qua­li­dade, ao des­porto e à cul­tura onde o todo seja maior do que a soma das partes por se ter in­cluído a ino­vação e cri­a­ti­vi­dade que se de­sen­volvem com pro­jectos plu­rais, su­fi­ci­en­te­mente abran­gentes e so­li­dá­rios, in­clu­sivos».

A sua in­ter­venção pas­sará também por «dar voz» aos mo­ra­dores e co­mer­ci­antes que «re­sistem a viver no co­ração da ci­dade ou na zona ri­bei­rinha onde o ruído noc­turno cam­peia, a lim­peza e o de­sin­ves­ti­mento deixam muito a de­sejar, a vida quo­ti­diana fica cada vez mais in­su­por­tável, sen­tindo todos os dias que são um es­torvo para os po­deres po­lí­ticos», exigir que «se pare com as ex­pul­sões dos mo­ra­dores e com a ins­ta­lação in­dis­cri­mi­nada de bares e ou­tros es­paços do gé­nero» e im­pedir «a des­truição e mu­ti­lação» do pa­tri­mónio da ci­dade.

Va­lores de Abril

Antes de ter­minar, a can­di­data à pre­si­dência da Câ­mara do Porto apelou ao «re­forço da CDU» para «dar maior im­pulso» a uma gestão mu­ni­cipal que «faça da de­fesa e pro­moção dos va­lores de Abril a sua ban­deira, na de­fesa da au­to­nomia do Poder Local De­mo­crá­tico, dos di­reitos de quem tra­balha e de ser­viços pú­blicos com en­vol­vi­mento dos utentes e tra­ba­lha­dores, de com­bate às pri­va­ti­za­ções» e que «pugne pela va­lo­ri­zação das co­mu­ni­dades lo­cais e pela pro­moção e apro­vei­ta­mento sus­ten­tado dos di­versos re­cursos re­gi­o­nais e lo­cais em diá­logo com os mu­ni­cí­pios vi­zi­nhos, de­sig­na­da­mente no âm­bito da Área Me­tro­po­li­tana do Porto, e com a Ad­mi­nis­tração Cen­tral, exi­gindo também a con­cre­ti­zação de in­ves­ti­mentos pú­blicos há muito anun­ci­ados e ou­tros de que o Porto pre­cisa».

De igual forma, acres­centou, é ne­ces­sária «uma maior do­tação de verbas para as au­tar­quias, de­sig­na­da­mente pro­ve­ni­entes de fundos co­mu­ni­tá­rios».

Jor­nadas CDU

No pró­ximo sá­bado, 11, às 15 horas, re­a­liza-se, na Junta de Fre­guesia de Il­de­fonso (ao lado do edi­fício do JN), as Jor­nadas CDU Ci­dade do Porto, ini­ci­a­tiva que con­tará com a pre­sença, entre ou­tros, de Ilda Fi­guei­redo, Rui Sá, Pedro Car­valho, ve­re­ador, Ma­riana Silva, do Con­selho Na­ci­onal de «Os Verdes», e Bel­miro Ma­ga­lhães, do Co­mité Cen­tral do PCP. 

Rui Sá
Go­vernar com plu­ra­lismo

Rui Sá co­meçou por dar a co­nhecer que o seu re­gresso à vida au­tár­quica do Porto «é mo­ti­vado, também, pelo facto de, hoje, se estar a tentar dis­se­minar na ci­dade ideias e prá­ticas sobre o fun­ci­o­na­mento au­tár­quico que são re­du­toras das po­ten­ci­a­li­dades e vir­tudes do Poder Local De­mo­crá­tico e com­ple­ta­mente con­trá­rias à tra­dição e à alma do Porto».

«O pior que pode acon­tecer é haver quem ab­dica das suas pró­prias pro­postas e ideias – ou, ainda mais grave, das pro­postas e ideias que apre­sen­taram aos elei­tores – su­bor­di­nando-as à con­quista de qui­nhões de poder», cri­ticou o pri­meiro can­di­dato à As­sem­bleia Mu­ni­cipal, lem­brando que «foi isso que se passou no Porto neste man­dato (com re­per­cus­sões no quadro das pró­ximas elei­ções), com di­versos eleitos que, para se man­terem no poder, pas­saram a de­fender exac­ta­mente o con­trário do que ti­nham de­fen­dido no man­dato an­te­rior».

Ou­tros eleitos, apontou, ras­garam as «pro­postas e com­pro­missos que ti­nham sido apre­sen­tados aos por­tu­enses, as­si­nando um acordo com o (na al­tura) recém-eleito pre­si­dente da Câ­mara em que se com­pro­me­tiam for­mal­mente a exe­cutar o pro­grama deste a troco de uns pe­louros». Mas houve também os que, «fa­zendo tábua rasa do pro­grama que apre­sen­taram aos por­tu­enses», pas­sassem «a apoiar me­didas que, pe­rante o elei­to­rado, di­ziam com­bater por con­si­de­rarem pre­ju­di­ciais à ci­dade e aos por­tu­enses».

Dis­cordar

Se­gundo Rui Sá, este «pseudo-una­ni­mismo, pe­ri­goso porque ali­menta cli­en­telas, fa­ci­lita in­te­resses alheios à ci­dade e faz ger­minar po­pu­lismos, é ainda mais grave quando se as­siste, por parte dos seus de­fen­sores, a uma ten­ta­tiva de di­a­bo­li­zação da única força po­lí­tica – a CDU – que, na­tu­ral­mente, ousa dis­cordar das op­ções to­madas, cri­ti­cando-as com fun­da­men­tação, ele­vação e, muito im­por­tante nos tempos que correm, em co­e­rência com os com­pro­missos que as­sumiu com os por­tu­enses».

Neste sen­tido, Rui Sá afi­ançou que, na As­sem­bleia Mu­ni­cipal, a CDU cum­prirá, in­de­pen­den­te­mente dos re­sul­tados das elei­ções, o seu dever: «fis­ca­li­zando a ac­ti­vi­dade mu­ni­cipal, de­fen­dendo o pro­grama que apre­sen­ta­remos aos ci­da­dãos, dando voz às suas as­pi­ra­ções e pro­cu­rando que a As­sem­bleia seja o grande fórum de de­bate de­mo­crá­tico das ideias, das pro­postas e das po­lí­ticas para a ci­dade».

Je­ró­nimo de Sousa
Dar força à luta

A en­cerrar a sessão, Je­ró­nimo de Sousa lem­brou que as pró­ximas elei­ções au­tár­quicas «cons­ti­tuem uma ba­talha po­lí­tica de grande im­por­tância» pelo que re­pre­sentam no plano local, mas também pelo que podem «con­tri­buir para dar força à luta que tra­vamos nesta nova fase da vida po­lí­tica na­ci­onal para me­lhor de­fender os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País, e de afir­mação da al­ter­na­tiva, pa­trió­tica e de es­querda de que o País pre­cisa».

«Al­terar a ac­tual cor­re­lação po­lí­tica de forças na so­ci­e­dade por­tu­guesa, dando mais peso à CDU e às forças que a com­põem é um factor in­con­tor­nável na cri­ação das con­di­ções para a con­cre­ti­zação dessa po­lí­tica al­ter­na­tiva», su­bli­nhou, re­fe­rindo que «quem nos co­nhece sabe que pode contar con­nosco, com o em­pe­nha­mento dos nossos eleitos e a sua de­di­cação ao ser­viço das po­pu­la­ções e do de­sen­vol­vi­mento».

Neste sen­tido, ga­rantiu o Se­cre­tário-geral do PCP, a «CDU vale a pena» pelo «tra­balho po­si­tivo e eficaz» que de­sen­volve, pelas «suas pro­postas, se­ri­e­dade, isenção e sen­tido de res­pon­sa­bi­li­dade» que os eleitos da Co­li­gação PCP-PEV «co­locam no exer­cício das suas fun­ções», pela «voz que dá nas au­tar­quias aos pro­blemas, as­pi­ra­ções e re­cla­ma­ções das po­pu­la­ções que, de outra forma, se­riam es­que­cidos e des­pre­zados».

Con­fi­ança

Porque a CDU tem «as fer­ra­mentas ne­ces­sá­rias» – o «tra­balho», a «ho­nes­ti­dade» e a «com­pe­tência» – Je­ró­nimo de Sousa ma­ni­festou «con­fi­ança» e a «con­vicção» de que «é pos­sível dar um sig­ni­fi­ca­tivo im­pulso no re­forço elei­toral da CDU e afirmá-la como uma forma in­dis­pen­sável e ne­ces­sária para a de­fesa dos mais ge­nuínos in­te­resses das po­pu­la­ções do Porto» e, ao mesmo tempo, «com mais CDU acres­centar força à luta e à razão de todos os que as­piram a uma outra po­lí­tica, pa­trió­tica e de es­querda no plano na­ci­onal, capaz de dar res­posta à so­lução dos pro­blemas do de­sen­vol­vi­mento do País e de cada uma das suas re­giões».

Sobre os can­di­datos, o Se­cre­tário-geral do PCP afi­ançou que têm «uma grande ex­pe­ri­ência nos mais di­versos do­mí­nios da nossa vida co­lec­tiva» e são «co­nhe­ce­dores da re­a­li­dade, dos pro­blemas e dos de­sa­fios que se co­locam ao de­sen­vol­vi­mento não apenas do seu con­celho, da sua ci­dade, mas também de toda a re­gião do Porto e do pró­prio País». 

Ilda Fi­guei­redo

Eco­no­mista e pro­fes­sora, Ilda Fi­guei­redo foi de­pu­tada à As­sem­bleia da Re­pú­blica e ao Par­la­mento Eu­ropeu em vá­rios man­datos, eleita na As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Gaia e na As­sem­bleia Me­tro­po­li­tana do Porto, ve­re­a­dora na Câ­mara de Gaia e na Câ­mara do Porto, onde exerceu a res­pon­sa­bi­li­dade do pe­louro da Saúde e Sa­ni­dade e in­te­grou o Con­selho de Ad­mi­nis­tração dos Ser­viços Mu­ni­ci­pa­li­zados de Água e Sa­ne­a­mento. Foi, também, ve­re­a­dora na Câ­mara de Viana do Cas­telo.

É pre­si­dente da Di­recção do Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração, au­tora de vá­rios li­vros de po­esia e de te­má­ticas como a in­te­gração ca­pi­ta­lista da União Eu­ro­peia e Edu­cação. In­tegra a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto e o Co­mité Cen­tral do PCP.

Rui Sá

En­ge­nheiro, foi pre­si­dente da As­so­ci­ação de Es­tu­dantes da Es­cola Se­cun­dária In­fante D. Hen­rique e re­pre­sen­tante eleito pelos es­tu­dantes de en­ge­nharia me­câ­nica no Con­selho Pe­da­gó­gico da FEUP. In­te­grou a As­sem­bleia Mu­ni­cipal do Porto e a As­sem­bleia Me­tro­po­li­tana do Porto, tendo sido seu vice-pre­si­dente. Foi ve­re­ador na Câ­mara do Porto e exerceu a pre­si­dência dos con­se­lhos de ad­mi­nis­tração dos Ser­viços Mu­ni­ci­pa­li­zados de Água e Sa­ne­a­mento do Porto e da As­so­ci­ação Porto Di­gital. Re­pre­sentou o mu­ni­cípio do Porto no Con­selho de Ad­mi­nis­tração da LIPOR.

In­tegra o Con­selho Mu­ni­cipal do Am­bi­ente e a Co­missão To­po­nímia do Porto. Re­cebeu a Me­dalha de Mé­rito Grau Ouro da Ci­dade do Porto. É membro da Di­recção da Or­ga­ni­zação da Ci­dade do Porto do PCP.




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